quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

La Cinémathèque Française



Durante minha viagem para Paris eu só tinha um desejo: visitar a Cinémathèque Française, maternidade dos grandes nomes da Nouvelle Vague e mãe de uma coleção gigantesca de objetos cinematográficos.
Primeiro pegamos o metrô até chegar em Bercy, como nos foi indicado. Porém tivemos que andar muito, embaixo da neve.
Chegando lá não conseguia conter minha animação. O lugar era lindo, novo e vazio. Compramos entradas para o museu e para a exposição, mas visitamos o museu antes.
Só o primeiro homem a descobrir a tumba de Tutancâmon poderia saber o que eu sentia naquele momento. Era tudo tão maravilhoso, tão inacreditável.
Tinha milhões de objetos e projetores rudimentares que vieram muito antes do nascimento do próprio cinema. Minha primeira emoção forte veio ao ver o poster de Intolerance: Love's Struggle Throughout the Ages (1916).

Porém foi um pouco a frente que eu realmente não me aguentei: vi as jóias de Theda Bara (1), uma carta de Louise Brooks (2), o vestido que Anne Baxter usou em All About Eve (1950) (3) e um vestido de Marlene Dietrich cujo filme não me recordo (4). Além do mais consegui ver também a roupa robótica usada por Brigitte Helm em Metropolis (1927) (não consegui tirar foto) e uma das engrenagens usadas no filme Modern Times (1936) (5)


Por fim visitamos a exposição "Lanterne magique et film peint" que, além de encontrar coisas muito interessantes sobre pintura de filmes encontrei também uma velha amiga:



Nenhum comentário:

Postar um comentário