terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Les Films de Ma Vie - 1er Film

Em 1975 o famoso diretor e crítico de cinema François Truffaut publicou seu livro "Les Films de Ma Vie", ou, em português "Os Filmes de Minha Vida". Partindo da mesma iniciativa, pretendo escrever sobre alguns dos filmes que mudaram, tocaram ou apenas foram passageiros em minha vida.

O primeiro filme sobre o qual escreverei será The Wizard of Oz (1939).


É difícil arranjar palavras para começar a escrever sobre esse filme. Sinto como se estivesse escrevendo uma carta expressando toda minha paixão e gratitude para um amigo de infância querido. E é isso que The Wizard of Oz é para mim: um companheiro de infância.
O filme começa com os escritos:
"For nearly forty years this story has given faithful service to the 
Young in Heart; and Time has been powerless to 
put its kindly philosophy out of fashion.
To those of you who have been faithful to it in return...
and to the Young in Heart...
We dedicate this picture"
Toda vez que assisto esse filme é como uma viagem aos meus dias dourados em que tudo era possível e durante 100 minutos eu viro criança novamente. As cores, as músicas, os cenários, a história...nem parece que é um filme de 70 anos.
É um dia normal na vida da jovem Dorothy Gale (Judy Garland) na casa de seus tios no Kansas. Seu maior desejo é ir embora, para um lugar que não haja nenhum problema, algum lugar atrás do arco-íris. É com esse pedido de Dorothy que Harold Arlen compôs "Somewhere Over The Rainbow", uma das músicas mais bonitas e com uma interpretação espetacular dada por Judy



O filme continua com Dorothy tentando fugir de casa e depois mudando de ideia após o encontro com um "vidente". Porém ela chega tarde demais em casa: uma tempestade gigantesca começara e seus parentes já estavam no abrigo subterrâneo.
Em desespero a garota corre para dentro de sua casa, que é arrancada do chão pelo enorme furacão. Dorothy desmaia.
Ao acordar ela se depara com um lugar muito diferente de tudo o que já viu (e é aí que o filme começa a fazer uso do Technicolor). Dorothy está agora em Munchkin Land, na terra de Oz ("Toto, I've got the feeling we're not in Kansas anymore"). Os munchkins logo simpatizam com a menina, pois ela acabara de assassinar a Bruxa Má do Leste. Quer dizer, sua casa caiu em cima da Bruxa e a única coisa que restou dela foram os sapatinhos vermelhos.

Logo após a chegada da fada Glinda (que dá a Dorothy os sapatinhos) os munchkins se apavoram com o aparecimento e a ameaça de vingança da Bruxa Má do Oeste, que quer a qualquer custo os sapatinhos vermelhos de sua irmã. Enquanto isso a menina está desesperada para voltar para o Kansas e, ao pedir ajuda a Glinda recebe um conselho: siga a trilha de tijolos amarelos e vá ver o Mágico de Oz.

E assim Dorothy embarca na sua jornada por Oz. No caminho ela ganha companhia: um espantalho que precisa de um cérebro, um homem de lata que precisa de um coração e um leão que precisa de coragem. E todos juntos seguem a trilha de tijolos amarelos em busca do Mágico de Oz.

Lembro que uma vez minha avó trouxe um par de sapatinhos vermelhos brilhantes para cada uma das meninas da família e eu me sentia a própria Dorothy. Nós almoçávamos cantanto
We're off to see the wizard,
The wonderful wizard of Oz.
We hear he is a wiz of a wiz
If ever a wiz there was.

If ever, oh ever, a wiz there was,
The wizard of oz is one because,
Because, because, because, because, because--
Because of the wonderful things he does.

We're off to see the wizard,
The wonderful wizard of Oz.

É um filme com uma história fascinante, personagens muito queridos e experiências inesquecíveis. E é um dos únicos (se não o único) filme que eu nunca deixei de gostar, desde a primeira vez que eu vi.

Um comentário:

  1. opa, já começou bem. e com O mágico!! grande filme. vou colocar seu blog nos favoritos. beijos!!

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