terça-feira, 14 de dezembro de 2010

domingo, 5 de dezembro de 2010

Os 10 Atores Que Mais Aparecem no Cinema

É uma piada interna entre eu e alguns amigos o fato de que alguns atores aparecem na maior diversidade de filmes, dos mais cults aos mais populares. Depois de um tempo reparando nisso, decidi fazer uma lista para homenageá-los.


10. Christopher Plummer
Sua carreira começa em 1953 e tem mais de 180 filmes. Se você nunca viu a cara de Plummer até hoje é porque não deve ter visto muitos filmes. Tá, talvez não tenha visto a cara, mas sem dúvida ouviu sua voz no seu último sucesso, "Up" (2009).

9. Jane Lynch
  
Se tem uma personagem sapata em um filme, as chances dela ser a Jane Lynch são de 80%. "The 40 Year Old Virgin" (2005)? Checa. Micro aparição em "Lemony Snicket's A Series of Unfortunate Events" (2004)? Checa. Terapeuta de Charlie em "Two and a Half Men"? Checa. Algo em "Glee" que eu não sei porque não assisto? Checa.

8. Rufus Sewell
Não importa se ele está partindo o coração da Kate Winslet, ou roubando a mulher do Edward Norton, se o seu orçamento não é dos melhores e você não consegue contratar um Anthony Hopkins contrate o Rufus. Ah! E ele vem com um bônus: sotaque britânico.

7. Helena Bonham-Carter

A musa de Tim Burton é conhecida não só pelos personagens dos filmes de seu marido, mas também pela grande variedade de personagens magrelos e estranhos que aparecem no mercado. E pelos filmes do Harry Potter também.

6. Emma Thompson
Pense em todos os filmes ingleses que você já viu na vida. Agora pense em todos os filmes que não têm a Emma Thompson. Aposto que o número reduziu pela metade.
Desde Nanny McPhee a professora do Harry Potter, de diretora em "An Education" (2009) a mãe em " The Boat That Rocked" (2009) (sério, por que diabos...?). Sem falar nos filmes dos livros da Jane Austen.

5. Bill Murray
Eu tenho a teoria de que se Deus tiver uma cara, ele se parece com Bill Murray. Ele nem fez tantos filmes assim, mas caramba, ele está até em "Charlie's Angels" (2000)! E ele serve café em "Coffee and Cigarettes" (2003).

4. Colin Firth
Um dia você vai na locadora com a família e escolhe uma diversidade de filmes. Você aluga "Shakespeare in Love" (1998), sua irmã aluga "Mamma Mia!" (2008) e seu irmão, "Nanny McPhee" (2005), porque ele é quer ver se a Emma Thompson tá no filme. Os três filmes aparentemente não têm nada em comum, a não ser um cara que se parece seu vizinho, seu primo, seu professor de espanhol e aquele sorveteiro do parque. Não, ele não é um cara que você conhece. Ele é Colin Firth, um dos caras que fazem mais filmes aleatórios do mundo.

3. Jennifer Coolidge
Se você reconhece o rosto de Jennifer Coolidge, você acabou de entregar que gosta de assistir filmes-porcaria. Seu rosto (e peitos) estão em lugares como "Legally Blonde" (2001), "Click" (2006), "American Pie" (1999) e até mesmo "Lemony Snicket's A Series of Unfortunate Events" (2004), o que é muito errado, já que é um filme para crianças. De qualquer forma, para mim Jennifer Coolidge sempre será Amanda, a fake-british amiga da Monica em "Friends".

2. Steve Buscemi
Toda ideia por trás desse post na verdade partiu de um dia que eu estava assistindo "New York Stories" (1989), e de repente leio "Steve Buscemi". Rapidamente ligo para uma amiga para falar "Você não acredita! Steve Buscemi apareceu DE NOVO na minha TV!". Para mim, Buscemi é uma forma de entidade superior por trás dos filmes. Ele é um mendigo em "Big Daddy" (1999) e atendente em "Coffee and Cigarettes" (2003). Ah, e o Mr. Pink em "Reservoir Dogs" (1992). E peralá, não vamos esquecer de sua linda performance nos filmes "Spy Kids". Steve Buscemi está em todo lugar, chega até a ser assustador.

1. Christopher Walken
Agora você quer ver um cara que está em literalmente todo lugar? Christopher Walken. Ele está em tantos lugares que se eu ganhasse 50 centavos por cada vez que eu visse ele em algum filme eu estaria trilhardária. "Pulp Fiction" (1994), "Hairspray" (2007), "Click" (2006) (adivinha com quem?), "Annie Hall" (1977), na música "Hackensack" do Fountains of Wayne e até mesmo num presente de aniversário que eu ganhei. Sinceramente, não me surpreenderia se achasse Chris Walken embaixo da minha cama.

A Saga Cabeluda, parte II

Quem leu a primeira parte da história sabe o quanto eu e meu cabelo nos damos mal.

Desde o último post eu realmente deixei meu cabelo crescer e pintei de loiro. Sim, deu um trabalho dos demônios tirar o preto dele, mas até que deu tudo certo. Meu cabelo foi crescendo e perdendo o corte, então resolvi cortá-lo assim:

Chegando em casa minha primeira surpresa: eu fico horrível de presilha e meus cabelos não são tão lisos. E além disso, passar delineador e lápis juntos me deixaram com cara de "mamãe, quero ser gótica". Foi um corte infeliz, mas não tinha muita escolha.

Enfim, o cabelo cresceu e aí pude estilizá-lo um pouco mais, fazendo coisas até um pouco parecidas com os cabelos de Ingrid Bergman (na medida do possível). Porém ele foi perdendo o corte novamente e pior, foi ficando ruim, ondulado e armado. Juro que tentei manter o mesmo cabelo por mais de seis meses, mas simplesmente não deu.
No outro post eu já tinha comentado que cabelos curtos estavam me atraindo demais e que eu estava quase cortando. Some isso ao fato de que vi muitas meninas cortando os cabelos nos últimos meses e ao fato de ter visto fotos maravilhosas da Cate Blanchett com os cabelos curtinhos. E não vamos esquecer do calor infernal, que foi um ótimo pretexto.

Apresento a vocês meu novo corte, nascido ontem:


Por incrível que pareça estou bem parecida com a Bibi Andersson em "Scener ur ett äktenskap" (1973).

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Metonímia


Acho incrível o fato de darmos tanta importância para nossas vidas e os nossos problemas. Cada briga, cada coração partido, cada necessidade financeira é o fim do mundo. Às vezes acho que as pessoas se esquecem do motivo pelo qual elas continuam vivendo e passam a entrar em um estado obsessivo e neurótico.

Outro dia minha avó me disse que era importante sonhar, mas que era muito mais importante você trabalhar em algo que desse grana, se não você não ia sobreviver. Eu respondi "Mas se for pra trabalhar com algo que eu não sinto a menor vontade, então pra quê? Só pra sobreviver? Só pra poder colocar comida no meu prato?". Todos afirmam que nos dias de hoje a gente pode fazer o que bem quiser, mas na verdade as coisas não mudaram. Você ainda é obrigado a escoher uma profissão aos 18 anos, preferencialmente a mesma do seu pai/mãe. Artista não ganha dinheiro, então nem vale a pena investir nisso. Agora, pode ser por causa do meu pessimismo, minha depressão ou simplesmente minha visão distorcida do mundo, mas qual é a graça de viver se você faz tudo mecanicamente, tudo "só por fazer"?

Você acorda, vai para um trabalho que você não gosta, pra ganhar uma merreca de dinheiro e isso continua até você achar alguém meramente interessante, se casar, ter filhos, acordar, ir pra um trabalho que você não gosta. E isso continua até você acordar, ir pra um trabalho que você não gosta, voltar pra casa pra um esposo que você não gosta, filhos que você não se relaciona. O que eu quero dizer é que eu adoraria botar comida na minha mesa todos os dias, mas qual o sentido de ralar pra isso se depois da refeição seu melhor programa for ficar jogado no sofá assistindo pela terceira vez a reprise de "America's Next Top Model"?

E depois de anos se esforçando pra sobreviver, você morre. E você apodrece. E o que sobra? O que você deixou pra trás? Absolutamente nada. A sua vida é tão medíocre para o mundo que no momento que você está morrendo tem gente no mundo inteiro cagando.

Sua vida tá aí pra ocupar espaço. Não é nem pra perpetuar a espécie, já que não precisamos disso. É pra ocupar espaço e comprar coisas. Assim você enriquece algumas pessoas que podem aproveitar a vida com suas posses materiais. E mesmo esses últimos se sentem incompletos.

Tem vezes que fico pensando em quantas fotos de outras pessoas eu devo ter saído no fundo. Eu devo ser figurante em muitas histórias. Mas eu sou protagonista da minha. Eu SOU protagonista da minha história, quer eu queira ou não.

Então por que é que eu vou passar minha vida inteira me fazendo de coadjuvante para os outros?